segunda-feira, 2 de março de 2009

REESCRITA DE TEXTO

A nossa versão do poema FAZ DE CONTA de Eugénio de Andrade.

─ Faz de conta que sou a relva.
─ Eu serei a a água que te rega.

─ Faz de conta que sou Espanha
─ Eu serei Portugal aconchegado em ti.

─ Faz de conta que sou um quadro.
─ Eu serei giz .

─ Faz de conta que sou um livro
─ Eu serei a tua folha.

─ Faz de conta que sou azul
─ Eu serei o céu.

─ Faz de conta que sou um rio.
─ Eu serei teu afluente.

─ Faz de conta que sou a praia.

─ Faz de conta que sou um camaleão.
─ Eu serei o arco íris.

─ Faz de conta que sou papel.
─ Eu serei lápis.

─ Faz de conta que sou uma caixa
─ Eu serei o teu bombom.

─ Faz de conta que sou um pirilampo.
─ Eu serei a tua luz.

─ Faz de conta que sou mulher.
─ Eu serei o teu homem.

gato miando e miando
vezes sem conta à tua volta.

_ Faz de conta, faz de conta.


4º Ano

2 comentários:

Bea disse...

Lindoooooo
Somos todos poetas enquanto somos pequeninos, e depois? porque não somos mais?
Parabéns, adoramos...

Castanha Pilada disse...

Também gosto muito deste poema.