sexta-feira, 25 de março de 2011

Visita aos CTT

Nós escrevemos uma carta para enviar ao nosso pai.
Na sexta-feira passada, dia 18 de Março, copiámos a carta que já tínhamos escrito, para um papel próprio, depois pegámos na carta e enfiámo-la num envelope que, a seguir, preenchemos com o remetente e o destinatário.
Com a carta pronta, saímos da escola e fomos aos correios da Costa de Valado.
Nós tivemos de andar muito. Quando chegámos aos correios, fizemos uma fila e comprámos ao senhor Rocha, empregado dos CTT, um selo que custou 32 cêntimos.
Com o selo na mão colámo-lo no sítio certo, uns usaram cola outros saliva. Os meninos que lamberam o envelope não gostaram do sabor.
Depois, a professora explicou-nos em qual das caixas deveríamos pôr a carta.
É que na nossa frente estavam três caixas de correio diferentes: uma servia para correio azul, o mais rápido, a outra era para o correio que saía do país e, por último, aparecia a caixa de correio nacional. Era a nossa caixa.
Quando enfiámos a carta, sentimos uma aragem a vir de lá de dentro. Descobrimos, depois, que esta caixa tinha comunicação com o exterior do edifício dos correios.

Os nossos pais começaram a receber as cartas só na quarta-feira e ficaram contentes. A carta de alguns colegas ainda não chegou.

Texto aperfeiçoado

Maria João Rocha, 3º ano

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia Mundial da Poesia

Doce história de uma violeta

Meteu-se dentro da terra
Uma sementinha preta...
Ai violeta!

Dessa semente se ergueu
Uma haste devagarinho...
Ai violeta!

E pequenina nasceu
Uma folha redondinha...
Ai violeta!

Depois num abrir mansinho
Nasceu uma flor quase preta...
Ai violeta!

Não era preta mas triste,
tão triste e tão perfumada...
Ai violeta!

Esconde-se a folha orvalhada
pelas lágrimas da manhã...
Ai violeta!

E pela tarde o sol-pôr
leva-lhe a cor de poente...
Ai violeta!

E pela noite morreu
a olhar um piorilampo...
Ai violeta!

Da pobre semente preta
Ninguém diga: ficou nada!
tão triste,
tão só,
tão delicada,
Ai violeta!

Matilde Rosa Araújo

terça-feira, 15 de março de 2011

O ninho da rola

Encostada à janela da nossa sala há uma nespereira.
No outro dia olhámos para a nespereira e vimos uma rola a acartar pauzinhos e reparamos que era para o ninho.
E passado uns dias um menino da nossa escola fez muito barulho e a rola assustou-se. E nós pensamos que ela tinha ido embora e deixado o ninho. Mas passadas algumas horas a rola voltou para o ninho e nos ficámos contentes por ela ter voltado para o ninho.
E nós pensamos que ela está a chocar os ovos porque ela está sempre no ninho.

Quando nascerem as rolinhas nós damos notícias.
Catarina e Paula do 4.ºano